Anos e anos se passaram desde que foi declarada a independência do Brasil, no entanto, assim como no passado, isso não nos traz real liberdade.
Dependemos de decisões de alguns indivíduos que se mantêm no poder, que têm como interesse enriquecer à custa da grande massa explorada. Devido a essa forma de governo tão falha, donde podemos acompanhar tantos escândalos políticos, ficamos cada vez mais humilhados e presos a um sistema desumano e socialmente imprestável.
Será que isso é dependência? Um país de falsa democracia, de desempregados e miseráveis, de fome e abuso de poder, um país onde o povo sente-se acuado e com medo. Que independência é essa?
Portanto, estamos agindo para lembrá-lo de que precisamos nos expressar contra essa falsa independência, pois os problemas desse país não têm feriado.
Façamos o possível para melhorar a situação do mundo onde vivemos. Participemos de manifestações, vamos formar grupos ligados a projetos sociais/culturais, passemos nossas ideias adiante, vamos reivindicar nossos direitos e nos organizar para que juntos possamos transformar essa sociedade! Cada um de nós pode mudar uma enorme parcela dos problemas, é só querer e se unir!
Não vamos abaixar a cabeça àqueles que nos querem junto ao chão!
NÓS DECLARAMOS A NOSSA INDEPENDÊNCIA! Sejamos independentes do comodismo e das injustiças!
Saudações Libertárias! Esse é o blog do coletivo T@P@ @tivismo. Somos um grupo punk ativista e buscamos a revolução dentro de nós para compartilhar novas ideias c/a sociedade. Adotamos o vegetarianismo e uma vida livre de drogas por sentirmos que o respeito à vida e à consciência é um grande passo p/grandes conquistas. Estamos dispostos a trocar informações c/pessoas interessadas em fazer algo por um mundo mais justo. Junt@s podemos melhorar o meio em que vivemos! Paz, Saúde e Anarquia!
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quarta-feira, 7 de setembro de 2011
UM RÁPIDO RESUMO SOBRE A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Quando o país ainda dependia de Portugal, em 1808, como a Corte Portuguesa estava no Brasil, Portugal passou por uma grave crise.
Com a crise pela qual Portugal passava, deu-se início a Revolução do Porto (1820). Vitoriosa, a Revolução do Porto exigiu que o rei dom João voltasse do Brasil. Os revolucionários também convocaram um Parlamento – as Cortes – com intuito de elaborar uma nova Constituição para Portugal.
Quando chegaram notícias sobre a Revolução do Porto no Brasil, começaram diversas rebeliões contra os privilégios que os portugueses aqui tinham. Devido a isso, o rei dom João cedeu às exigências da Revolução do Porto e voltou a Portugal em 1821, deixando seu filho dom Pedro como regente.
Com tantas crises, Portugal começava a adotar medidas contrárias aos interesses do Brasil, que decidiu pelo rompimento das relações com Portugal.
Em meio a isso, surgiram três partidos políticos:
Partido Português: queria manter o Brasil dependente de Portugal (na tentativa de recolonizar o Brasil, as Cortes de Lisboa exigiam o retorno de dom Pedro a Portugal);
Partido Brasileiro: era a favor da independência, sem rebeliões nem transformações sociais (a elite brasileira temia perder seus privilégios caso a independência do Brasil fosse obtida com a participação popular. O Brasil devia tornar-se independente mantendo o latifúndio, o escravismo e a monarquia);
Liberais radicais: além da independência, queriam o fim da escravatura e a proclamação da República (assim como o Partido Brasileiro, os liberais radicais exigiam que o príncipe não abandonasse o país).
Como se vê, os três partidos buscavam apoio de dom Pedro para suas causas.
Dom Pedro decide então ficar no Brasil (dia do fico, 09 de janeiro de 1822), pois a posição de líder da independência e primeiro monarca brasileiro lhe interessava. Isso agravou a crise das relações do governo brasileiro com o governo português.
No decorrer de 1822, intensificou-se a luta pelo poder entre o Partido Brasileiro e os liberais radicais. Dom Pedro apoiou o Partido Brasileiro, pois achava que os privilégios de uma pequena minoria deviam ser mantidos e as rebeliões evitadas.
As Cortes portuguesas consideraram ilegal o governo de dom Pedro e ameaçaram enviar tropas ao Brasil, caso ele não voltasse à Europa.
Isso o levou a declarar a independência do Brasil em 07 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga.
Esse marco histórico ocorreu porque o reino português não tinha mais condições de manter-se à frente de um império colonial. A Independência do Brasil não trouxe mudanças para a maior parte da população brasileira, pois conservou o trabalho escravo e os pobres continuaram lutando para sobreviver nos campos e nas cidades.
Com a crise pela qual Portugal passava, deu-se início a Revolução do Porto (1820). Vitoriosa, a Revolução do Porto exigiu que o rei dom João voltasse do Brasil. Os revolucionários também convocaram um Parlamento – as Cortes – com intuito de elaborar uma nova Constituição para Portugal.
Quando chegaram notícias sobre a Revolução do Porto no Brasil, começaram diversas rebeliões contra os privilégios que os portugueses aqui tinham. Devido a isso, o rei dom João cedeu às exigências da Revolução do Porto e voltou a Portugal em 1821, deixando seu filho dom Pedro como regente.
Com tantas crises, Portugal começava a adotar medidas contrárias aos interesses do Brasil, que decidiu pelo rompimento das relações com Portugal.
Em meio a isso, surgiram três partidos políticos:
Partido Português: queria manter o Brasil dependente de Portugal (na tentativa de recolonizar o Brasil, as Cortes de Lisboa exigiam o retorno de dom Pedro a Portugal);
Partido Brasileiro: era a favor da independência, sem rebeliões nem transformações sociais (a elite brasileira temia perder seus privilégios caso a independência do Brasil fosse obtida com a participação popular. O Brasil devia tornar-se independente mantendo o latifúndio, o escravismo e a monarquia);
Liberais radicais: além da independência, queriam o fim da escravatura e a proclamação da República (assim como o Partido Brasileiro, os liberais radicais exigiam que o príncipe não abandonasse o país).
Como se vê, os três partidos buscavam apoio de dom Pedro para suas causas.
Dom Pedro decide então ficar no Brasil (dia do fico, 09 de janeiro de 1822), pois a posição de líder da independência e primeiro monarca brasileiro lhe interessava. Isso agravou a crise das relações do governo brasileiro com o governo português.
No decorrer de 1822, intensificou-se a luta pelo poder entre o Partido Brasileiro e os liberais radicais. Dom Pedro apoiou o Partido Brasileiro, pois achava que os privilégios de uma pequena minoria deviam ser mantidos e as rebeliões evitadas.
As Cortes portuguesas consideraram ilegal o governo de dom Pedro e ameaçaram enviar tropas ao Brasil, caso ele não voltasse à Europa.
Isso o levou a declarar a independência do Brasil em 07 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga.
Esse marco histórico ocorreu porque o reino português não tinha mais condições de manter-se à frente de um império colonial. A Independência do Brasil não trouxe mudanças para a maior parte da população brasileira, pois conservou o trabalho escravo e os pobres continuaram lutando para sobreviver nos campos e nas cidades.
MILITARISMO? PARA QUÊ?
Sete de setembro. Dia de desfiles militares, dia em que nos falam sobre a importância do exército nacional para nosso país. Mas você já parou para pensar por que existe o exército? E, em um contexto mais amplo, já parou para pensar o que é um país?
Há quem diga que o exército existe para proteger nossa nação. No caso de guerras, nossas tropas nos defenderiam de invasões realizadas por outros Estados e ataques inimigos. Mas espere um pouco... Defender-nos de quem? De outros Estados? Exatamente. De outras tropas, de outros exércitos. Conseguiu encontrar o erro? Lá vamos nós!
Os exércitos existem para defender interesses estatais. Em outras palavras: defender o enriquecimento das nações, mesmo que isso signifique a pobreza de outras e cause desigualdade social.
Deveríamos entender países como demarcações geográficas, para facilitar a localização e interação entre o povo. No entanto, essa palavra é aplicada como referência a “potências mundiais” e utilizada para separar nações e povos, em prol de algum Estado que tem como objetivo obter mais poder. Esses Estados – que hoje chamamos de países e suas devidas fronteiras – usam diversos métodos para alcançar tal poder, mesmo que seja conflitar com outras nações.
Para proteger seus interesses pessoais, os chefes de Estado (governadores e afins) recrutam pessoas para o exército e enviam essas pessoas para guerras.
Os soldados lutam por objetivos estatais, não lutam pelo bem estar do povo! Por que não são os chefes de Estado que vão lutar nas guerras? Por que enviam outros para morrer em seus lugares? Simplesmente porque é para isso que existe o exército!
Se não existissem exércitos e outras instituições a serviço de um Estado, por que precisaríamos de um exército para defender o país? Não precisaríamos guerrear entre os povos, pois não estaríamos defendendo os interesses de um governo. Estaríamos todos unidos pelo sentimento de solidariedade entre todos e todas!
Se não há exércitos, não há guerras! Defender uma nação é criar preconceito contra outras. Não devemos defender o país, devemos defender o povo como um todo!
Aquele que defende o militarismo defende guerras, mortes e um governo que oprime os desfavorecidos.
CONTRA AS GUERRAS, CONTRA O SERVIÇO MILITAR! A FAVOR DA PAZ E DA ORGANIZAÇÃO POPULAR!
Há quem diga que o exército existe para proteger nossa nação. No caso de guerras, nossas tropas nos defenderiam de invasões realizadas por outros Estados e ataques inimigos. Mas espere um pouco... Defender-nos de quem? De outros Estados? Exatamente. De outras tropas, de outros exércitos. Conseguiu encontrar o erro? Lá vamos nós!
Os exércitos existem para defender interesses estatais. Em outras palavras: defender o enriquecimento das nações, mesmo que isso signifique a pobreza de outras e cause desigualdade social.
Deveríamos entender países como demarcações geográficas, para facilitar a localização e interação entre o povo. No entanto, essa palavra é aplicada como referência a “potências mundiais” e utilizada para separar nações e povos, em prol de algum Estado que tem como objetivo obter mais poder. Esses Estados – que hoje chamamos de países e suas devidas fronteiras – usam diversos métodos para alcançar tal poder, mesmo que seja conflitar com outras nações.
Para proteger seus interesses pessoais, os chefes de Estado (governadores e afins) recrutam pessoas para o exército e enviam essas pessoas para guerras.
Os soldados lutam por objetivos estatais, não lutam pelo bem estar do povo! Por que não são os chefes de Estado que vão lutar nas guerras? Por que enviam outros para morrer em seus lugares? Simplesmente porque é para isso que existe o exército!
Se não existissem exércitos e outras instituições a serviço de um Estado, por que precisaríamos de um exército para defender o país? Não precisaríamos guerrear entre os povos, pois não estaríamos defendendo os interesses de um governo. Estaríamos todos unidos pelo sentimento de solidariedade entre todos e todas!
Se não há exércitos, não há guerras! Defender uma nação é criar preconceito contra outras. Não devemos defender o país, devemos defender o povo como um todo!
Aquele que defende o militarismo defende guerras, mortes e um governo que oprime os desfavorecidos.
CONTRA AS GUERRAS, CONTRA O SERVIÇO MILITAR! A FAVOR DA PAZ E DA ORGANIZAÇÃO POPULAR!
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