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quinta-feira, 28 de abril de 2011

1º DE MAIO – DIA DO TRABALHADOR

Origem: 1886, Chicago, EUA...
...Naquela época era comum jornadas de trabalho de até mesmo 15 horas diárias, tanto para homens quanto para mulheres e crianças (não havia direitos aos trabalhadores como assistência médica ou aposentadoria), portanto, os trabalhadores de Chicago iniciaram uma ação pela redução da jornada de trabalho para 8 horas por dia, dando início a uma Greve Geral.
Em uma manifestação na Praça Haymarket, o Estado reprime os manifestantes, levando à morte mais de 100 trabalhadores. Alguns dos trabalhadores foram responsabilizados pela polícia e enforcados para que servissem de exemplo.
O dia 1º de maio é uma data para relembrar a luta de trabalhadores que não aceitaram a exploração e deram suas vidas por uma causa que é de todos nós. Um dia de luto pelos que se foram e de luta para os que ainda vivem e são explorados.

No Brasil...
...também ocorreu uma grande Greve Geral pela melhoria das condições de trabalho, gerada pelos anarquistas de São Paulo, em 1917, logo sendo adotada por outras regiões. Essa ação foi reprimida com violência e tiros, gerando conflitos e mortes, fortalecendo as causas grevistas. Pressionado, o governo concordou em atender uma parte das reivindicações dos manifestantes e a greve terminou.

Hoje...
...ainda existem grupos de trabalhadores batalhando por seus direitos e deixamos aqui uma proposta: reflita sobre suas condições de trabalho, sobre seu salário e seus direitos. Não aceite tudo de cabeça baixa: você é um funcionário e deve ser bem atendido em seu posto. Debata contra aquilo que você não concorda, pois todos devem ter o direito de participar das decisões de seu próprio trabalho. Faça o que estiver ao seu alcance para que as condições de trabalho sejam favoráveis. Não aceite a escravidão. Exija respeito! E nunca se esqueça: 1º de maio é um dia para reivindicar seus direitos e conscientizar a população que temos que acabar com a exploração trabalhista, não nos rendendo ao abuso, às falsas promessas e a sindicatos atrelados aos interesses estatais de domínio.

Acreditamos em outras formas de produção e trabalho que funcionem de forma horizontal e igualitária, com boas condições trabalhistas para todos. Acreditamos na força de trabalho como forma de reconstruir a sociedade, não como manobra estatal para acumular capital e poder. Nós não queremos o progresso capitalista excludente e injusto, nós queremos uma sociedade organizada e autogestionária para todos. Nós queremos AUTOGESTÃO!

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