É pela emancipação do ser humano que reivindicamos. É por uma mudança social, por uma política horizontal, pela igualdade entre os povos. Assim seguimos nossa luta, almejando melhorias em nossa sociedade. Mas o que fazemos pela liberdade de hoje enquanto o dia da emancipação não chega?
É importante manter o bem estar da consciência para que a mente esteja relaxada, pois só assim o pensamento trabalha de forma mais produtiva. Cuidar do próprio bem estar é libertar a mente de prisões.
A arte em suas diversas facetas é uma forma de libertação, de mudança social enquanto não se alcança a emancipação, ao mesmo tempo em que pode ser uma ferramenta para o próprio objetivo de mudança social.
O simples fato de não se resignar aos costumes impostos por uma sociedade desigual já cria um espaço autônomo pessoal com forte valor de libertação, mesmo que seja algo interior. A arte é uma forma de criar esse espaço interior, possibilitando a sensação de liberdade, mesmo ainda inseridos em um sistema em que as correntes precisam ser quebradas.
Escrever, pintar, atuar são exemplos de expressões artísticas que trazem pronto alívio às tensões e que podem carregar e propagar idéias libertárias, sendo assim um espaço autônomo imediato e um passo a mais rumo à conscientização popular para a luta social.
Ao mesmo tempo em que a arte é ação, ela é um descanso para a mente. Funciona como um reparo na consciência que age de forma livre pelo objetivo da emancipação.
Procurar alguma arte com a qual se identifique e fazer dela um refúgio para as pressões cotidianas é trabalhar a mente para propagar a necessidade de libertação social e ajudar a si mesmo a encontrar a libertação da própria mente.
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