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terça-feira, 8 de junho de 2010

BREVE INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO ANÁRQUICO

A anarquia é a negação de qualquer forma de autoridade, atuando por princípios libertários, antifascistas, buscando a solidariedade e igualdade social e econômica a todos os membros da sociedade, sendo uma ferramenta de emancipação do ser humano e de libertação contra valores sociais opressores que prezam a competitividade, o acúmulo de bens e a submissão dos desfavorecidos aos poderes hierárquicos.
É bem mais belo ser responsável por seu próprio destino, ser seu próprio senhor, trabalhar para viver e produzir seu sustento de forma autogestionária, contribuindo com a estabilidade de uma sociedade sem líderes, mas com trabalhadores e cidadãos prontos a ajudar mutuamente uns aos outros, pela plena igualdade e pela liberdade de cada um, enfim, pela vida em seu estado puro.
Esse é o conceito básico do anarquismo e é possível apreciá-lo em diversos ambientes. A ideia anarquista está presente nas ruas, em intervenções urbanas, passeatas, eventos, centros culturais alternativos, livros, informativos, músicas independentes e em milhares de corações e mentes que não aceitam a exploração, o preconceito e a desigualdade.
A anarquia existe pelo povo e representa o desejo de todo aquele que sonha com justiça, com um mundo mais ameno e com o respeito entre todos.


“Todo aquele que rejeitar o sistema opressor e clamar por igualdade terá encontrado seu lado anarquista”.

“Rebelar-se contra a injustiça não é crime, mas quem se cala por medo de se rebelar acaba matando a própria alma, tornando-se criminoso em seu interior.”

“Rejeitar o sistema vigente não é um problema social, ao contrário, é acreditar em uma sociedade mais justa e querer acabar com o real problema: o capitalismo.”

“Solidariedade, paz, justiça, igualdade, honestidade, respeito... todas essas palavras ‘começam’ com a letra “A”. “A” de ANARQUIA.”

4 comentários:

  1. Gostei! Muito bom o texto hein!

    []'s!

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  2. o que o anarquismo prega eh tudo mto bonito mais e as questoes praticas? como ficaria a economia o gerenciamento das coisas e as posses do estado como ficariam se esse acabar posses como hospitais publicos escolas e etc..... a teoria eh linda mais a pratica parece enviavel

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  3. Obrigado por postar! Sinta-se sempre bem-vind@!
    Eu sou o Mao, do coletivo T@P@ @tivismo.

    Darei uma introdução às questões levantadas por ti, pois creio que em um só post é difícil explanar tais questões.

    Sobre a economia, nós a entendemos como o produto daquilo q a sociedade produz. Qndo falamos em igualdade econômica, nos referimos a igualdade de bens indispensáveis p/viver.
    Como conseguir isso? Como gerenciar isso?
    Primeiramente, o Estado e grandes empresas têm o monopólio dos meios de produção, tal como de terras e espaços. Se são coisas da terra e do mundo, de certo q deveria ser de tod@s nós.

    Então, o primeiro passo seria descentralizar os meios de produção das mãos de uma minoria e torná-los bens comunitários. A produção dessa forma seria de tod@s.
    Para chegar a tal ponto, é necessário findar o Estado. "Mas como poderíamos fazer isso? E como viveríamos num caos assim?". A princípio a ideia pode causar estranheza e receio, mas se analisármos, é uma ideia viável, bem mais organizada e q tratá bem estar a tod@s!

    A princípio, trabalhamos no campo da conscientização, pois a maioria das pessoas ñ tem esclarecimento político, e um conhecimento da cena política, tanto passada como a atual, é importante. É necessário conscientizar sobre os direitos q nos são negados. Somos a favor do voto nulo e da abstenção do voto como forma de protesto e como um possível caminho p/implantar de forma consciente a luta anarquista.
    Em uma sociedade sem governos, o povo seria o responsável direto pela sociedade através de FEDERAÇÕES. As federaçõs podem ser de bairro, por exemplo. Cada federação decide em consenso o que fazer para as resoluções sociais. Seria escolhido um responsável que passaria as ideias para as outras federações. A esse responsável, damos o nome de DELEGADO (pois a ele é delegada tal tarefa). Diferente do político profissional da democracia representativa, o delegado tem seu posto revogável. Ou seja: ele é escolhido pelo consenso e pode ser revogado pelo consenso, sem um prazo estipulado, como vemos hoje - q é o período de 4 anos.

    Nós, cidadãos, q sofremos na pele os males da sociedade, temos mais conhecimento q esses políticos para resolver nossos problemas. Só não resolvemos pq o Estado monopoliza todos os meios de ação, e assim, atualmente, dependemos dele.
    Se tomássemos parte em tudo isso, nas formas de produção, de administração e de trabalho, não precisaríamos jamais depender de um governo.

    As questões de hospitais e escolas (q são primeiras necessidades) estariam também nas mãos do povo.
    "Mas como? Como poderia o povo administrar tais coisas?"
    No momento em q se finda a verticalidade trabalhista e social(não haveria mais patrões, hierarquias, políticos profissionais), não mais existiria monopolização de meios. O trabalho seria apenas p/produzir o necessário p/viver e contribuir com o bem estar geral. Hoje trabalhamos p/mover o capital e pemitir que se permaneça o monopólio por parte de grandes empresas e do Estado. É necessário romper com isso, trazendo a responsabilidade para nós mesmos e fazermos do trabalho um bem geral, um prazer, uma ferramenta de emancipação social. Logo, cada cidadão em seu campo de conhecimento profissional, irá contribuir p/q a sociedade continue a gerar bons frutos: o camponês, o operário, o professor (q ñ mais dependeria de normais estatais, tornando a educação uma real preparação social e cultural), os médicos, etc.

    Então, se fosse resumir essa síntese acima, seria algo como:
    acabar com o Estado, coletivizar os meios de produção, organizar federações, decidir os meios de ação imediatos, produzir e contribuir com o bem-estar geral, ter tempo p/lazer e cultura.

    Para informações e explicações mais detalhadas sobre federações e coletivização de produção, sugiro que leia dois livros que explanam bem essas ideias:
    TEXTOS ANARQUISTAS, de Bakunin
    ENTRE CAMPONESES, de Malatesta

    Espero q de alguma forma eu tenha esclarecido suas dúvidas, ou pelo menos tenha dado um panorama sobre o Socialismo Libertário.
    Paz e Liberdade!

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  4. Só para mostrar que as ideais anarquistas não ficam só na teoria e pode ser colocado na prática. Achei um link que fala sobre uma cidade autogestionada, sem hierarquias, sem governo e muito bem organizada. O nome dessa cidade é Christiania fica no estado de Copenhagen na Dinamarca. eis o link
    http://www.fbes.org.br/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=1931

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